sábado, 27 de abril de 2013

MÚSICA: BOLERO DE RAVEL - ANIMADO

ARTE: BOLERO DE RAVEL - ANIMADO

PREZADO LEITOR,

A música é um meio de expressar a espiritualidade humana. Bem como as artes, em todos os tons, criatividades e formas. Pois nos conecta com o mundo e nos transcende à outros lugares, independente de nossos aspectos sócio-culturais, econômicos, e ademais.

Por isso, convido-te para um momento ímpar, em que iremos assistir "Bolero de Ravel - Animado":





TENHA UMA AGRADÁVEL SEMANA!!!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MENSAGEM: A VIDA TEM VALOR, POR WILLIAM SHAKESPEARE


MENSAGEM: A VIDA TEM VALOR, POR WILLIAM SHAKESPEARE


Um dia a gente aprende que...
Aprende a construir todas as nossas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã 
é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão...
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais,
e descobre que se levam anos 
para se construir confiança 
e apenas segundos para destruí-la...
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida 
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas
que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos...
Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros,
mas com o melhor que pode ser...
Aprende que o tempo não é algo 
que possa voltar atrás, portanto,
plante seu jardim e decore sua alma ao invés
de esperar que alguém lhe traga flores,
e você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que pode ir muito longe
depois de pensar que não se pode mais...
Descobre que realmente a vida tem valor e que
você tem valor diante da vida!

(William Shakespeare)

REFLEXÃO: A LIÇÃO DA ÁGUIA - RENOVAÇÃO

A LIÇÃO DA ÁGUIA - RENOVAÇÃO
(Por Enfª Patrícia S. Trasmontano)

Todo o homem que exerce a espiritualidade, sabe o quão fundamental é permitir ser renovado. Este momento confere-lhe coragem, fé e valorização da vida. Assim, levando-o a atribuir um sentido para a existência.

Aprendamos com a Lição da Águia...


Tenha agradáveis momentos de reflexão e renovação!!!

REPORTAGEM: TER FÉ É BOM PARA A SAÚDE


Ter fé é bom para a saúde, diz estudo.
(REDEPSI - 03/09/2006)


Creia no que você quiser, mas creia em alguma coisa. Esse é o conselho que escapa da conclusão de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Washington sobre a relação entre a religiosidade dos pacientes e o sucesso das cirurgias a que foram submetidos.

A equipe do professor Amy Ai estudou um grupo de 309 pacientes à espera de uma cirurgia cardiovascular e concluiu que os que professavam alguma fé estavam menos ansiosos com a cirurgia e, talvez por isso, o índice de sucesso entre eles tenha sido maior depois de feita a cirurgia.

"Os que acreditam em alguma coisa veem o futuro com mais otimismo, eles tem a esperança de ver a sua saúde melhorar, e seu estado psicológico acaba sendo melhor", disse Amy Ai.

No outro oposto, os agnósticos se mostravam mais pessimistas e inclinados a atitudes deprimidas. Parâmetros que, segundo os médicos, são suficientes para levar ao fracasso de um tratamento, como outros estudos já demonstraram.

A pesquisa foi relatada no encontro da American Psychological Association.

Fontes:

DEFINIÇÃO: COMPAIXÃO


DEFINIÇÃO: COMPAIXÃO

A compaixão é um dos aspectos da Espiritualidade. 
Logo, vale conhecê-la e exercê-la:


- Dicionário Online de Português

Sentimento de pesar que nos causam os males alheios, bem como uma vontade de ajudar o próximo.  Sentimento de simpatia ou de piedade para com o sofrimento alheio, associado a vontade ou ao desejo de auxiliar de alguma forma: doar dinheiro para campanhas humanitárias é uma atitude que envolve muita compaixão.

- IDicionário Aulete

Sentimento de pesar, pena e simpatia para com o sofrimento de outrem, associado ao desejo de confortá-lo, ajudá-lo etc.; DÓ; PIEDADE. [Pl.: -xões.] [F.: Do lat. tardio compassio, onis.].

- Bioética/ Goldim J.R.

A palavra compaixão, tem origem latina. Compadecer é "sofrer com". Ter compaixão é a virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Não significa aprovar suas razões, sejam elas boas ou más. Ter compaixão é não ter indiferença frente ao sofrimento do outro.

- Dicionário Informal

. Se colocar no lugar de, compadecer-se por, pelo. Ex: Jesus teve compaixão pelo sofrimento humano.
. Condolência, piedade, dó, pesar. Ex: "Como povo escolhido de Deus... revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência."
. Amor derramado. Ex: Viu um pobre e teve compaixão!
. Compartilhar o sofrimento alheio. Ex: Ana teve compaixão do menino de rua.

- Wikipédia

Compaixão (do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem; não deve ser confundida com empatia. A compaixão freqüentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. A compaixão pode levar alguém a sentir empatia pelo outro. A compaixão é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.

A compaixão diferencia-se de outras formas de comportamento prestativo humano no sentido de que seu foco primário é o alívio da dor e sofrimento alheios. Atos de caridade que busquem principalmente conceder benefícios em vez de aliviar a dor e o sofrimento existentes, são mais corretamente classificados como atos de altruísmo, embora, neste sentido, a compaixão possa ser vista como um subconjunto do altruísmo, sendo definida como o tipo de comportamento que busca beneficiar os outros minorando o sofrimento deles.

- Léxico, Dicionário de Português Online

Sentimento de piedade. Sinônimos: comiseração, condolência, dó, dor, maviosidade, meiguice, miseração, pesar, piedade e ternura.

ENTREVISTA: ANDAR COM FÉ É BOM - HAROLD KOENIG


Andar Com Fé É Bom
(Por Ana Holanda - Revista Bons Fluídos - 08/2006)

Entrevista com Harold Koenig: O psiquiatra e diretor do Centro para Estudo da Religião, Espiritualidade e Saúde da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA, conta que a pode ser um bom suporte para aguentar tratamentos médicos.

O primeiro passo para optar por essa ou aquela terapia tem a ver com o respaldo que elas têm em suas crenças. E isso passa pela fé - em você mesmo, em sua opção terapêutica e na vida. O tema é foco de estudo do médico americano Harold Koenig, psiquiatra, geriatra e diretor do Centro para Estudo da Religião, Espiritualidade e Saúde da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA.

Os estudos de Koenig apontam para algo que já se percebe na prática: quem tem fé, independente da religião, consegue lidar melhor com a dor, seja física, seja emocional. Na década de 1990, Harold Koenig acompanhou 4 mil pessoas, dos mais diferentes credos, com mais de 60 anos. O resultado, seis anos depois, foi que menos da metade dos que não tinham uma prática religiosa assídua estava viva. Em contrapartida, 91% dos que tinham uma crença permaneciam saudáveis. E é sobre isso que ele conversou com BONS FLUÍDOS.


BONS FLUÍDOS: Os médicos costumam aceitar esse tipo de teoria entre a fé e os processos de cura?

Harold Koenig: Depende do médico. Se ele é religioso, costuma reconhecer com maior facilidade a importância da fé na saúde. E tantas, tantas pesquisas estão apontando nessa direção que fica difícil ignorar isso. Mas ainda temos muito que caminhar. Estudos mostram, por exemplo, que apenas 10% dos médicos americanos perguntam sobre as crenças de seu paciente e levam isso em conta no tratamento.

Pessoas que têm algum tipo de crença adoecem menos do que as que não têm?

Sim. Porque quem tem algum tipo de crença possui uma visão mais positiva do mundo: Deus as ama, tudo tem um significado ou um motivo para acontecer - mesmo as doenças mais graves, existe vida depois da morte. Além disso, são pessoas que têm maior apoio espiritual, na igreja que frequentam, no grupo religioso, nas leituras de livros sagrados. E, em geral, levam uma vida mais saudável: não fumam, não exageram nas bebidas alcoólicas, não têm relações sexuais fora do casamento. Elas também costumam ter a pressão arterial mais baixa, menos problemas de estresse e outros fatores de risco.

E essas pessoas lidam com a dor com mais facilidade?

É verdade. As pessoas com problemas de dores crônicas, mas que têm fé, suportam bem melhor a dor e relatam sintomas de depressão com menos frequência. Elas rezam, e isso - vale meditar e coisas afins - relaxa e ajuda o organismo a combater a dor.

Então o que vale é ter fé?

Você não pode ter fé se isso não está direcionado a algo de caráter superior - Deus, por exemplo. Pessoas com fé no dinheiro, nos seus carros grandes e caros ou na sua aparência não têm a força que vai ajudá-las de verdade quando os problemas aparecerem. A fé que vale é a espiritual.

O senhor vivenciou alguma experiência de cura por conta da fé?

Eu nunca tive um paciente que tenha experimentado um tipo de cura milagrosa, mas tive centenas que conseguiram o suporte espiritual de que precisavam para enfrentar o tratamento ou lidar com o fato de sua doença ser considerada como incurável. No entanto, tive um amigo com câncer no cérebro, que se estendeu para os rins e outras partes do corpo. Não existia cura para ele na medicina tradicional. Ele e sua família são pessoas de muita fé e nunca deixaram de acreditar que ele iria conseguir. E ele conseguiu. Está vivo e bem. Sei que um caso desses é raro, mas pode acontecer.

O senhor já experimentou isso em sua vida?

Sempre e o tempo todo. Eu tenho problemas de saúde, problemas na família, no trabalho, um atrás do outro. E minha fé é o que me ajuda a superá-los, um a um. Acho que sou mais saudável física e mentalmente por causa de minha fé. Na verdade, eu tenho certeza disso.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

REFLEXÃO: O FUNDAMENTO DA ESPERANÇA


A fé é o fundamento da esperança,
é uma certeza a respeito
do que não se vê.”

(Hebreus 11:1, versão da Bíblia Católica)

ARTIGO: A ESPIRITUALIDADE NO CUIDADO DE SI PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM CTI


A ESPIRITUALIDADE NO CUIDADO DE SI PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA
(Luciana Winterkorn Dezorzi e Maria da Graça Oliveira Crossetti)


Na síntese da aliança de saberes do tema a espiritualidade no cuidado de si, evidenciou-se as práticas cotidianas que aconteciam por meio da oração, do contato íntimo com a natureza, assim como pela conexão com uma Força Superior num encontro que propiciou tranqüilidade, bem-estar e fortalecimento para a vida e, portanto, para o trabalho no CTI.

As participantes demonstraram estar conscientes de si mesmas quando reconheceram que, enquanto cuidadoras do CTI, fragilizavam-se com o mundo vivido e precisavam também de cuidado, o que se poderia dar na ajuda mútua entre os cuidadores. O autoconhecimento revelou-se prática essencial no cuidado de si, constituindo-se no ponto inicial do processo de educação para a prática de enfermagem que contemple o ser humano em sua inteireza.

Nos construtos e nas implicações para a prática de enfermagem, o estudo sugere a inclusão do autoconhecimento nos processos de educação permanente, uma vez que ele foi considerado imprescindível para que a espiritualidade permeie o cuidado de si. O autoconhecimento promove a transformação do ser que cuida, ampliando sua consciência e reintegrando-o consigo mesmo. O cuidado holístico somente é possível quando a cuidadora está consciente de si mesma e quando o seu self está integrado e harmonioso. Para serem capazes de cuidar da espiritualidade de seus pacientes, as cuidadoras de enfermagem precisam cuidar delas mesmas através da contínua busca por harmonia e integridade.

No caminho percorrido, o véu da invisibilidade sobre o tema da espiritualidade foi deixado de lado num movimento puro e simples de abertura a esse, que parecia esquecido, suplantado ou até desconhecido. Embora a espiritualidade no cuidado de si para profissionais de enfermagem atuantes em terapia intensiva seja ainda tema pouco debatido, os resultados desse estudo sugerem novas possibilidades para a espiritualidade ser compreendida no mundo do cuidado em terapia intensiva, na inspiração das experiências compartilhadas pelas participantes. O olhar das cuidadoras sobre o vivido mostrou as nuances de um viver almejado que deseja reunificar, em sua prática, o conhecimento científico, a expressão da sensibilidade humana e a profunda consciência do ser.

RESUMO: Este estudo teve por objetivo compreender como a espiritualidade permeia o processo de cuidar de si e do outro, no mundo da terapia intensiva, sob o olhar das profissionais de enfermagem. A pesquisa caracterizou-se por abordagem qualitativa do método criativo-sensível de Cabral, que guiou a produção e a análise das informações em nove oficinas de arte e experiências. Participaram do estudo nove cuidadoras de enfermagem do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital universitário. Este texto apresenta um dos temas emergidos na pesquisa: a espiritualidade no cuidado de si, que foi evidenciada nas práticas cotidianas que aconteciam por meio da oração, do contato íntimo com a natureza, assim como do senso de conexão com uma Força Superior que propiciava tranqüilidade, bem-estar e fortalecimento à vida e ao trabalho das cuidadoras no CTI. O autoconhecimento revelou-se como prática essencial no cuidado de si para também melhor cuidar do outro.

DESCRITORES: espiritualidade; cuidados intensivos; unidades de terapia intensiva; cuidadores; cuidados de enfermagem; estado de consciência; enfermagem.

FONTE: DEZORZI, Luciana Winterkorn; CROSSETTI, Maria da Graça Oliveira.  A Espiritualidade No Cuidado De Si Para Profissionais De Enfermagem Em Terapia Intensiva. Rev. Latino-am Enfermagem, 2008 março-abril; 16(2). Disponível em: www.eerp.usp.br/rlae.

REPORTAGEM: A SAÚDE E O PODER DA FÉ


DEBATE: A saúde e o poder da fé
(Medicina e Saúde. A Tribuna/ MT, 9 de janeiro/2008)


Quando a medicina chegou a seu limite, a saúde piorou e a morte ficou mais próxima, [mulheres] encontraram ajoelhadas, de olhos fechados e em meio a lágrimas, um tratamento que nenhum hospital se arriscaria a oferecer. À força da oração seguiu-se uma reviravolta no diagnóstico. Se para elas nunca foi dúvida creditar a cura à fé, a ciência até bem pouco tempo rejeitava essa possibilidade. Hoje há cientistas que não só se curvaram à religião como estão dispostos a provar que o poder da oração chega até quem não sabe orar.

Se antes Eliana Gonçalves Conceição encontraria a explicação para a cura da leucemia rara do seu filho apenas na Bíblia, agora as respostas estariam também nas pesquisas que se propuseram a desvendar os efeitos da espiritualidade na evolução da saúde. Aos 2 anos, o menino enfrentou duras sessões de quimioterapia e aprendeu a orar com a mãe. O desafio de casos como esse provocou uma explosão de livros e doutorados médicos que aproximam a religiosidade do mundo científico.

Entre 1900 e 1980, período em que a ciência caminhou de costas para a fé, foram produzidos, em todo o mundo, apenas cem estudos sobre o tema. O número teve um acréscimo de mil novas publicações entre 2000 e 2003. De lá para cá, outras 1.700 pesquisas. Os resultados transcendem a saúde mental. Os pesquisadores afirmam ter encontrado melhoras físicas.

Dos cinco trabalhos sobre a influência da religiosidade no sistema imunológico, os cinco comprovaram efeitos positivos, o que aumenta as chances de recuperação nas doenças. A mortalidade por câncer também foi menor nos religiosos e os dados estão comprovados em cinco dos sete estudos sobre o tema. Os problemas causados pela hipertensão foram até 70% menores nos que desenvolveram a espiritualidade, como mostrou 14 das 23 pesquisas. A incidência de enfartes e problemas cardíacos foi comprovadamente mais baixa em 7 das 11 teses que tiveram a proposta de estudar o assunto. Todos os resultados foram reunidos pelo psiquiatra Franklin Santana, da Faculdade de Medicina da USP.

“A comprovação científica quebrou um pouco a resistência dos médicos em compreenderem os impactos da espiritualidade. Tanto é que faculdades renomadas já implantaram disciplinas para orientar os profissionais a lidarem com a fé dos pacientes”, afirma Alexander Moreira de Almeida, psiquiatra da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora (MG) e coordenador do Núcleo de Pesquisa de Espiritualidade em Saúde (Nupe).

Foi o desespero ao receber a notícia de que seu filho Gabriel tinha chances mínimas de sobreviver que levou Eliana à capela do hospital onde o menino estava internado (...). Minha vida se transformou em oração e meu filho também sentiu vontade de [orar]”, lembra ela, quatro anos depois os exames já mostraram que a leucemia foi embora.

“O cérebro é provocado com o rezar, orar, meditar ou ter postura positiva”, fala a professora de Bioética da Universidade São Camilo, Ana Cristina Sá. “Hormônios que relaxam, melhoram a imunidade e a sensação de bem-estar são liberados. Esse impacto influencia na saúde e foi o mínimo que a ciência já conseguiu provar ao estudar a espiritualidade, que vai além da religião.”

A reação química que a crença causa é o argumento que os descrentes do poder da religião usam. “Os benefícios são seqüelas do acreditar que o tratamento médico vai dar certo. Até um ateu conseguiria”, diz o médico Valter Sanches.

“Os números que a ciência tanto exige para se convencer ainda não explicam, em média, 8% do total de pacientes terminais que evoluem para cura”, diz Ana Cristina.

Prematura de uma gestação de cinco meses, os médicos deram para Júlia algumas horas de vida. A mãe Lurdes Lopes passou um dia inteiro ajoelhada, suplicando que sua filha sobrevivesse. Hoje, a menina já caminha para o 8º aniversário. “Nunca fui religiosa, mas no dia que a esperança dos médicos acabou, o meu impulso foi [orar]. Senti que tinha um canal direto com Deus”, diz Lurdes. Ela aprendeu a [orar] naquela noite.

“O maior foco das pesquisas está em comprovar se a oração para o outro surte efeitos tão positivos quanto orar por si próprio”, fala Alexander. Lurdes já foi convencida pelas gargalhadas de Júlia.

FONTE: A TRIBUNA/ MT. 

ARTIGO: INTERIORIZAÇÃO DA ESPIRITUALIDADE NOS AMBIENTES DE TRABALHO

ARTIGO: A ESPIRITUALIDADE NOS AMBIENTES DE TRABALHO: POSSIBILIDADES DE INTERIORIZAÇÃO EM SAÚDE
(Patrícia da Silva Trasmontano E Priscila da Silva Trasmontano)


Uma vez que o homem precisa encontrar sentido em todas as coisas que percebe ou realiza, sendo uma delas o trabalho, os ambientes laborais devem estar preparados para recebê-lo, de modo que não o oprima, mas que estimule a expressão de toda a sua humanidade em prol de um significado e bem comum. Há muito para ser feito, principalmente nos ambientes de trabalho em saúde, onde os trabalhadores são subtraídos, o tempo todo, pela dor, perda e sofrimento dos outros, pelo descaso e ambição dos colegas e gestores (autarquias), pela dificuldade de conciliar falta de recursos (múltiplos) e cobranças por bom desempenho,  pela insuficiência de apoio e motivação, e entre tantos impasses. 

Entende-se que a interiorização da espiritualidade é o elemento consolidador deste vínculo homem-trababalho-organização na busca por algo que mova o serviço à comunidade. Esta reflexão nos remete a descoberta de um “significado” que promova satisfação, responsabilidade e solidariedade nas ações prestadas sob o ambiente e as pessoas envolvidas neste processo.

A abordagem do tema por outras pesquisas são fundamentais, principalmente as investigativas e práticas, para que a interiorização da espiritualidade nos ambientes de trabalho, tanto em saúde quanto em outras áreas, se perpetue e se concretize, de fato.  O alvo a que se pretende alcançar é existir possibilidades de construir e proporcionar ambientes e trabalhadores mais saudáveis e humanizados, e clientes mais satisfeitos e bem cuidados.

O homem para arar a terra e dela obter sustento precisará senão de três coisas: recursos (físico), estímulo (psicológico) e transcendência (espiritual). Ao realizar a colheita poderá desfrutar de todo o trabalho que consumiu o seu tempo, seu empenho e sua vida. Verá então que ao fim desta jornada encontrará o que estava a todo o momento ao seu lado mais não enxergava: O Significado. Finalmente, será chegado o momento em que este homem estará preparado para recomeçar um novo dia.

RESUMO: Elucidar o tema espiritualidade e relacioná-lo aos ambientes de trabalho em saúde é um desafio, por se tratar de complexo entendimento, porém é indispensável frente às contribuições aos trabalhadores multiprofissionais que neles atuam e organizações, uma vez que a busca de um significado para o trabalho gera possibilidades de maximizarem a produção do cuidado e saúde, na atenção aos usuários e na humanização desses espaços. Determina-se por objetivo, compreender a interiorização da espiritualidade nos ambientes de trabalho em saúde. Como métodos de pesquisa, utilizou-se a revisão sistemática de literatura, de caráter descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, respaldada teoricamente, através de artigos científicos, revistas, livros, e mídia eletrônica. A abordagem do objeto a interiorização da espiritualidade nos ambientes de trabalho em saúde, por outras pesquisas, são fundamentais, principalmente as de cunho investigativo e prático, para que se perpetue e se concretize nas comunidades científicas e acadêmicas, e nas práticas laborais. 

Palavras-chaves: Espiritualidade, ambientes de trabalho, saúde.

FONTE: TRASMONTANO, Patrícia da Silva; TRASMONTANO, Priscila da Silva. A ESPIRITUALIDADE NOS AMBIENTES DE TRABALHO: POSSIBILIDADES DE INTERIORIZAÇÃO EM SAÚDE. I SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE ESTRESSE SAÚDE E TRABALHO - Senesat/ UFF 2012:  http://www.senesat.uff.br/sensat%20anais.pdf

DEFINIÇÃO: ALTRUÍSMO

DEFINIÇÃO: ALTRUÍSMO


O Altruísmo é um dos aspectos da Espiritualidade. 
Logo, vale conhecê-lo e exercê-lo:




- Origem: Dicionário Enciclopédico Sérgio Biagi Gregório

Altruísmo. Da raiz latina alter, outro. É a capacidade que o indivíduo possui, de abrir mão dos próprios interesses, para se preocupar e interessar-se pelos outros. É o oposto de egoísmo. O altruísta é generoso, nobre e desapegado, chegando até, nas suas expressões heroicas, ao sacrifício da própria vida, por amor ao próximo. O verdadeiro altruísmo não se improvisa, mas se conquista desde a infância, numa luta contínua contra as manifestações insistentes do egoísmo. É uma virtude indispensável para a felicidade das famílias e da comunidade. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)

É o amor ao próximo. Da raiz latina alter, que significa "outro", designa, precisamente, o interesse pelos outros. Termo criado pelo filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) para designar o sentimento oposto ao egoísmo. A filosofia positivista compreende, sob o nome de altruísmo, o conjunto das tendências ou instintos simpáticos, como a afeição, a veneração, a bondade; sustenta que essas tendências são inatas na criatura, como os instintos egoístas, afirmando a manifestação funcional de certos órgãos cerebrais suscetíveis de atrofia ou de desenvolvimento, que não são particulares às espécies humanas: em certas espécies animais constituem a origem de domesticidade ou sociabilidade. Sobre elas funda a moral. Escreveu Augusto Comte: "Viver para os outros, não é somente a lei do dever, mas também a lei da felicidade". (EDIPE - Enciclopédia Didática De Informação E Pesquisa Educacional)

- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Altruísmo é um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos e outros seres vivos, em que as ações de um indivíduo beneficiam outrem. É sinônimo de filantropia. No sentido comum do termo, é muitas vezes percebida, também, como sinônimo de solidariedade. A palavra "altruísmo" foi cunhada em 1831 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções culturais (como religião e crença).

Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).

- Origem: Dicionário Informal

O altruísmo, é quando uma pessoa abnega de si mesma em prol de outras pessoas.

- Origem: Dicionário Online de Português

s.m. Amor desinteressado ao próximo; abnegação; filantropia. (O contr. de egoísmo.)

- Origem: Dicionário Reedel

s.m. Amor ao próximo; filantropia.

- Origem: Dicionário Michaellis

Altruísmo/ al.tru.ís.mo. s.m. (fr. altruisme) Amor ao próximo; abnegação, filantropia. Antôn.: egoísmo.